A consciência corporal não é só para dança contemporânea. A consciência corporal é como se fosse a terapia do corpo, nela vamos entender o caminho do movimento, suas possibilidades e impossibilidades e conhecer cada pedaço do nosso corpo.
Dentro da consciência corporal podemos ter várias maneiras de atingi-la e a mais comum dentro do meio da dança é a Educação Somática (educação do corpo). Nela temos vários caminhos a serem seguidos como: pilates, body-mind centering (BMC) (pautado na experiência da anatomia e da fisiologia de diversos sistemas corporais), Laban-Bartenieff (consiste na observação e consequente descrição do movimento humano), entre tantos outros sistemas.
Quando escutamos falar de Educação Somática ligamos diretamente com a dança contemporânea e de certa forma, não está errado pensar assim pois, foi no mesmo período em que a dança contemporânea se propagou que as técnicas de educação somática surgiram.
Mas será que as práticas de consciência corporal estão presentes apenas nas aulas de dança contemporânea? Afinal, qual é a importância delas? As práticas somáticas são fundamentais para percepção e entendimento do corpo em que dançamos, por isso ela é tão comum nas aulas de dança contemporânea, pois foi quando começou o pensamento de olhar para o corpo individual.
A consciência corporal pode estar presente nas outras técnicas de dança para entendimento dos alinhamentos básicos do corpo como por exemplo: ligação ísquio-calcanhar, ligação escápula-mão, ligação cabeça-cóccix, assim como para a percepção do nosso en dehors e nossa respiração.
A consciência corporal é norteadora para uma técnica limpa, refinada e alinhada. Quando não entendemos o corpo que dançamos, vamos além dos limites dele e estamos propensos a lesões das mais leves às mais graves.
Consciência corporal é um caminho para dança ser sua!